A história do Karate
O
karate foi criado e difundido no Japão pelo seu fundador Bodhi-Dharma, karate
significa luta de mãos livres. A história diz que no século XV, o rei Hasshi
tornou a posse de arma crime contra o Estado, fazendo com que o povo aprendesse
as técnicas de luta sem armas surgindo o OKINAWA-TE. Anos depois surgiu o
karate moderno aprimorado e divulgado por Gishin Funakoshi, após muitos anos de
treinamento em Okinawa. No ano de 1922, em Toquio, Gishin passou a ensinar nas
escolas assim a arte marcial se espalhou em todo o Japão. Dentro do karate surgiram
vários estilos os mais conhecidos são Shotokan, Goju-Ryu, Shito-Ryu e Wado-Ryu
todos seguem a mesma filosofia.
O
karate chegou ao Brasil na primeira metade do século 20, com os imigrantes
japoneses, os primeiros instrutores conhecidos começaram a ensinar a arte
marcial nos anos 50, desenvolveu-se primeiramente na Bahia e em seguida São Paulo,
o mestre Ivo Rangel, é uma das maiores autoridades mundiais do karate, já foi
treinador da seleção brasileira e hoje é faixa preta 9º Dan, presidente da Federação
de Karate Interestilos da Bahia.
A
filosofia do karate segue cinco itens, são eles “esforçar para a formação do caráter”,
”fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão”, “criar o espírito do
esforço”, ”respeito acima de tudo” e “conter o espírito de agressão”.
Os
principais estilos são:
Goju-Ryu
O karate, chamado Tode no dialeto de Okinawa, é baseado
principalmente em técnicas chinesas sendo desenvolvido no arquipélago de Ryu
Kyu, cuja ilha principal é Okinawa, é chamado apenas de “Te” (mão), que com a
influência chinesa transformou-se no karate que significa ”caminho das mãos
vazias”.
Na época havia três principais núcleos de Te em
Okinawa. Estes núcleos eram as cidades de Shuri, Hara e Tomari que
consequentemente deu origem aos três estilos básicos conhecidos como Shuri-te,
Hara-te e Tomari-te.
O estilo Naha-te tornou-se popular devido aos
esforços de Kanryo Higaoma (1853-1916) onde treinou com o mestre Fukushu na
China.
Shito-Ryu
O meste Kenwa Mabuni, fundador do estilo Shito Ryu,
inicialmente começou praticando com os mestres Anko Itosu (Shuri-te) e Kanryo
Higaona (Naha-te).
O meste Mabuni era dotado não somente de
técnicas de karate, mas também praticou Kobudo (armas marciais).
Quando o mestre Mabuni mudou-se para Osaka
(Japão) em 1934, estabeleceu credibilidade com as outras artes marciais da
comunidade japonesa e, sendo assim, fundou seu próprio estilo de karate:
Shito-Ryu, fundindo as principais características dos mestres Itosu e Higaona.
Shorin-Ryu
Shorin-ryu é um estilo de Karate-Do que combina técnicas
marciais provenientes da China com elementos advindos de estilos de luta
tradicionais de Okinawa. Shorin é a pronúncia okinawana da palavra Shaolin
– monastério budista localizado na provícia chinesa de Henan –, e que
significa pequeno bosque. Considerando que ryu significa estilo, a tradução
para Shorin-ryu é “estilo do pequeno bosque”, uma homenagem ao monastério
chinês.
Shotokan
O estilo Shoto-kan – SHOTO (pseudônimo com que o meste
Funakoshi costumava assinar seus poemas em sua juventude) transcrito em
caracteres ocidentais e KAN (casa) foi fundado por Guchin Funakoshi (1868 –
1957). As técnicas básicas do karate são passadas principalmente do kihon,
sejam os chutes, golpes e defesas.
Para ser um bom karateca, primeiramente deve ser
feito um bom kihon, pois deste
treinamento é que surge a base para fazer um bom kata e conseqüentemente o
kumite.
É no kihon que o karateca vai ganhar base forte
e firme além de velocidade e força nos seus golpes.
No kihon também é treinado a movimentação em
base com o movimento de quadris, essencial a um movimento bem feito.
Wado-Ryu
Influenciado pelas técnicas do atemi e naghe waza do Jiu
Jitsu, o Wado desenvolvido pelo Otsuka tem como fudamento o estudo da distância
(maai), do tempo de ação (irimi) e da esquiva (taisabaki).
Muitas vezes o bloqueio é transformado num
movimento de ataque de forma contínua, ou seja, o ataque e a defesa são
considerados parte de um único movimento. O kensei (finta) e o taisabaque
(esquiva) são arduamente trabalhados de modo que o oponente se exponha ao
contra-ataque sem chance de defesa.
Utiliza-se também o tsukuri (chamar o ataque) e
os atemis e bloqueios de ataques de forma direta sobre as articulações.
A facilidade que o mestre Otsuja encontrou no
estudo do kumite deve-se muito à sua especialidade na área médica ortopédica de
fraturas e ferimentos ocasionados em combate.
Fonte:
www.fckte.com.br
www.cbki.com.br
www.fpk.com.br
www.guiageo-esporte.com
Postado por: Lucas Hiroshi
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