quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A história do Karate




O karate foi criado e difundido no Japão pelo seu fundador Bodhi-Dharma, karate significa luta de mãos livres. A história diz que no século XV, o rei Hasshi tornou a posse de arma crime contra o Estado, fazendo com que o povo aprendesse as técnicas de luta sem armas surgindo o OKINAWA-TE. Anos depois surgiu o karate moderno aprimorado e divulgado por Gishin Funakoshi, após muitos anos de treinamento em Okinawa. No ano de 1922, em Toquio, Gishin passou a ensinar nas escolas assim a arte marcial se espalhou em todo o Japão. Dentro do karate surgiram vários estilos os mais conhecidos são Shotokan, Goju-Ryu, Shito-Ryu e Wado-Ryu todos seguem a mesma filosofia.
O karate chegou ao Brasil na primeira metade do século 20, com os imigrantes japoneses, os primeiros instrutores conhecidos começaram a ensinar a arte marcial nos anos 50, desenvolveu-se primeiramente na Bahia e em seguida São Paulo, o mestre Ivo Rangel, é uma das maiores autoridades mundiais do karate, já foi treinador da seleção brasileira e hoje é faixa preta 9º Dan, presidente da Federação de Karate Interestilos da Bahia.
A filosofia do karate segue cinco itens, são eles “esforçar para a formação do caráter”, ”fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão”, “criar o espírito do esforço”, ”respeito acima de tudo” e “conter o espírito de agressão”.
Os principais estilos são:

Goju-Ryu

O karate, chamado Tode no dialeto de Okinawa, é baseado principalmente em técnicas chinesas sendo desenvolvido no arquipélago de Ryu Kyu, cuja ilha principal é Okinawa, é chamado apenas de “Te” (mão), que com a influência chinesa transformou-se no karate que significa ”caminho das mãos vazias”. 

Na época havia três principais núcleos de Te em Okinawa. Estes núcleos eram as cidades de Shuri, Hara e Tomari que consequentemente deu origem aos três estilos básicos conhecidos como Shuri-te, Hara-te e Tomari-te. 

O estilo Naha-te tornou-se popular devido aos esforços de Kanryo Higaoma (1853-1916) onde treinou com o mestre Fukushu na China.


Shito-Ryu
O meste Kenwa Mabuni, fundador do estilo Shito Ryu, inicialmente começou praticando com os mestres Anko Itosu (Shuri-te) e Kanryo Higaona (Naha-te).

O meste Mabuni era dotado não somente de técnicas de karate, mas também praticou Kobudo (armas marciais). 


Quando o mestre Mabuni mudou-se para Osaka (Japão) em 1934, estabeleceu credibilidade com as outras artes marciais da comunidade japonesa e, sendo assim, fundou seu próprio estilo de karate: Shito-Ryu, fundindo as principais características dos mestres Itosu e Higaona. 


Shorin-Ryu

Shorin-ryu é um estilo de Karate-Do que combina técnicas marciais provenientes da China com elementos advindos de estilos de luta tradicionais de Okinawa. Shorin é a pronúncia okinawana da palavra Shaolin –  monastério budista localizado na provícia chinesa de Henan –, e que significa pequeno bosque. Considerando que ryu significa estilo, a tradução para Shorin-ryu é “estilo do pequeno bosque”, uma homenagem ao monastério chinês.






Shotokan

O estilo Shoto-kan – SHOTO (pseudônimo com que o meste Funakoshi costumava assinar seus poemas em sua juventude) transcrito em caracteres ocidentais e KAN (casa) foi fundado por Guchin Funakoshi (1868 – 1957). As técnicas básicas do karate são passadas principalmente do kihon, sejam os chutes, golpes e defesas. 

Para ser um bom karateca, primeiramente deve ser  feito um bom kihon, pois deste treinamento é que surge a base para fazer um bom kata e conseqüentemente o kumite. 

É no kihon que o karateca vai ganhar base forte e firme além de velocidade e força nos seus golpes. 

No kihon também é treinado a movimentação em base com o movimento de quadris, essencial a um movimento bem feito. 


Wado-Ryu

Influenciado pelas técnicas do atemi e naghe waza do Jiu Jitsu, o Wado desenvolvido pelo Otsuka tem como fudamento o estudo da distância (maai), do tempo de ação (irimi) e da esquiva (taisabaki). 


Muitas vezes o bloqueio é transformado num movimento de ataque de forma contínua, ou seja, o ataque e a defesa são considerados parte de um único movimento. O kensei (finta) e o taisabaque (esquiva) são arduamente trabalhados de modo que o oponente se exponha ao contra-ataque sem chance de defesa. 



Utiliza-se também o tsukuri (chamar o ataque) e os atemis e bloqueios de ataques de forma direta sobre as articulações. 


A facilidade que o mestre Otsuja encontrou no estudo do kumite deve-se muito à sua especialidade na área médica ortopédica de fraturas e ferimentos ocasionados em combate.

Fonte:
www.fckte.com.br
www.cbki.com.br
www.fpk.com.br
www.guiageo-esporte.com

Postado por: Lucas Hiroshi

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